A Guerra: Depoimentos de Herejes

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A Guerra: Depoimentos de Herejes

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315 円 (税抜き)

AO LEITOR. Esta primeira Egloga, ha 16 annos impressa, agora fa?o-a reimprimir, para tirar-lhe as lisongeiras Cartas, para emendar-lhe algumas passagens com melhor escolha, para curar-lhe alguns vicios gerados por aquelles, que duas vezes a reimprim?r?o, a pezar do meu gosto, e para ligar ambas as Partes, por que a primeira d? a materia para a segunda. Se me increparem, porque fa?o domavel o Gigante Polyfemo, contra a opini?o dos melhores Poetas, respondo: He verdade, que a Fabula nos mostra este Cyclope hum monstro de crueldade, de extraordinarias for?as, e destemido: hum tragador de seis companheiros de Ulysses, e delle mesmo o seria, se astucioso n?o lhe fugisse: hum soberbo em fim, que declamava, que nem ao mesmo Jupiter temia; mas pergunto: Este Gigante era humano, ou n?o? Todos me dir?o, que sim. Pois se era humano, era sugeito ao imperio da Raz?o, com cujas armas o ataco, e o ven?o: e s? seria inverosimil, se eu com a raz?o accommettesse hum Tigre, hum Le?o, huma Serpente. Se os mais n?o piz?r?o esta estrada, porque n?o quizer?o, pizo-a eu, porque quero, e por que posso, sem atropelar a verosimilhan?a. Se altero o caracter da Egloga; se me aparto da simplicidade pastoril; se fa?o inflammar Polyfemo, e respirar vingan?a, he porque eu n?o pinto hum daquelles Pastores do Seculo de oiro, em que reinava a mansid?o, e o socego de espirito; pinto hum Cyclope, hum Pastor ferino, que abrazado no ciume, e na ira, deo barbara morte ao mancebo ?cis, lan?ando-lhe em cima hum penhasco: cat?strofe, que eu n?o pinto, por n?o fazer huma Egloga com espirito de Tragedia. Eu tive a fortuna, de que alguns homens (discr?tos homens!) dissessem, que n?o era minha a minha Egloga Deploratoria intitulada JOSINO na chorada morte do Principe o Senhor D. JOS?. Eu serei feliz, se agora tiver a mesma fortuna, porque se esses contrastes duvidarem de ser minha esta obra, boa ser? ella pela sua avalia??o. Esses, que duvid?o, examinem, busquem, descubr?o o legitimo , e o mostrem para gloria sua, e descredito meu. Conhe?a o mundo o homem virtuoso, o homem raro, que se can?ou naquella composi??o, para renunciar em mim a posse, o lucro, e o credito della. E se eu a furtei, onde est?s homem roubado, que n?o acodes ao teu cabedal, sabendo, que em meu poder existe? Denunc?a-me; clama justi?a contra mim. Ah! Ninguem falla? Ninguem me acusa? Pois acuso-me eu, mas he da temeridade de emprehender a guerra sem ter armas: de querer lugar na R?publica das Letras sem ser Cidad?o de Athenas: de fazer Versos sem beber da Cast?lia, sem soccorro das Musas, sem conhecer Apollo. Os Versos (toscos Versos) que ha trinta annos escrevo, s?o os denunciantes, as testemunhas, e os Juizes do meu crime. Acusem-me, como eu me acuso deste delicto; por?m n?o de roubador, officio imfame, que n?o cabe em almas honradas; mas se os cr?ticos me arguirem pelos pobres, insulsos Versos, devem igualmente attender em minha defensa, que estes se n?o tem mel, tambem n?o tem veneno; se n?o deleit?o, tambem n?o ferem. Isto supposto, fa??o-me Justi?a画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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