O Renegado a Ant?nio Rodrigues Sampaio: carta ao Velho Pamphletario sobre a persegui??o da imprensa

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O Renegado a Ant?nio Rodrigues Sampaio: carta ao Velho Pamphletario sobre a persegui??o da imprensa

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640 円 (税抜き)

Velho, escuta, esta voz.?Eu n?o sei perdoar: frio como um Destino eu heide-te a?outar at? te ver em sangue os lombos aviltados! No estrume arrastarei teus louros profanados, que jazer?o no esterco infame das viellas, onde vagam ? lua os ?brios e as cadellas. Marcarei para exemplo, ao mundo o renegado que depois de haver rido, haver calumniado uma Esposa, uma M?e, um Lar, uma rainha, ?no que ella de mais puro e mais sagrado tinha!? n'isso que doe cruel, que mais o peito enluta, depois de lhe chamar a grande prostituta nada achou mais abjecto, e nada achou mais baixo que ser do filho-rei o humillimo capaxo, nada achou mais servil, para apagar a offensa, do que vender a penna e perseguir a Imprensa! Lodo do Homem vil, ? barro da Paix?o, ? abysmo d'uma alma, ? rei da Crea??o, foi Satan que te p?z o diadema escuro! Pode-se assim sem d? zombar do seu Futuro, macular para sempre a virginal gloria, cuspir, manchar, polluir as paginas da Historia, e envergonhar a campa humilde dos plebeus que foram os seus paes?e a pobre m?e nos ceus, matar os louros seus?avilta??o eterna! como um ebrio que morre em ch?o d'uma taberna? ?s tu que fazes isto, ? Alma, ? Alma etherea? Acaso ?s t?o medonha ? funebre Miseria, acaso ?s t?o infame, ? magra Messalina, que obrigas uma alma, essa por??o divina, essa faisca eterna, eterna claridade, a assassinar sem d? a branca virgindade do seu passado santo e virgem cora??o, e arremessal-o ao mar no fundo d'um caix?o? Acaso ? ouro ?s tu?tu que nos fazes nobre? ? t?o terr?vel ser?puro, plebeu, e pobre,? ? t?o torpe, ? t?o vil, ser simples mas honrado, que quer o ouro infernal, que quer o ferreo fado, que em certo dia vil?dia vil entre os dias,? se atire uma risada ?s santas utopias ?s cren?as virginaes da loura Mocidade ? aureola ideal d'aquella santa edade, e vendam-se os laureis e o Verbo que era o raio, pela libr? d'um servo e a farda de um lacaio? N?o! N?o tem remiss?o este teu crime, ? Velho! J? que tu foste exemplo, e outrora foste espelho, o teu crime ? mais vil, funesto, escandaloso! Se tu ficas impune, um dia ou outro, um gozo, faminto como tu, ir? lamber o manto do Symbolo Real, todo orvalhado em pranto, e de rastos, no ch?o, beijar o p? do throno. Por isso vou marcar-te infame c?o sem dono, e fundir-te com chumbo ao corpo essa colleira. Vaes ouvir a Justi?a?a augusta, a verdadeira, a terrivel, a eterna, a antiga, a sempre forte, a que ouve e que v? n'Alma, a que condemna ? morte, com seu dedo de luz no livro do Futuro, a que arroja ? gehenna eterna do monturo, e que com ferro em braza escreve os tristes fins dos juizes Caiph?s, dos pifios Severins, e d'outros a quem heide em breve tomar contas! Vaes ouvir a que pune as lividas affrontas, a que gela no labio as phrases come?adas, que ha de julgar Thiers de c?s ensanguentadas, pelas suas crueis, fataes carnificinas, a que condemna os reis e as tropas assassinas, a que forma e dirige a Alma Universal. Entra ? sinistro reu! Abriu-se o tribunal. A Plebe (levantando os bra?os, clamando) Eis aqui, ? Justi?a, ? minha M?e austera, tua filha infeliz, que traz preza esta fera, este sinistro Reu que v?s acorrentado! Elle, o vil me trahiu, elle ? o scelerado que de mim motejou, como Cham riu do Pai! Elle era o meu bord?o, qualquer solu?o ou ai que abalasse o meu peito, o peito d'esta escrava, vinha bater no seu. O monstro n?o ladrava como hoje ladra hostil aos meus cabellos brancos! Eil o! elle aqui est?!?o rei dos saltimbancos! A Justi?a Cala um pouco essa d?r. A Plebe grande e rude deve ser tambem forte assim como a Virtude. Nem sempre ? pena e ? d?r o pranto fica bem画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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servil viellas eterna profanados tribunal