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Depois de sobreviver a um estupro coletivo aos 17 anos em Bombaim (?ndia), Sohaila Abdulali ficou indignada com o sil?ncio ensurdecedor que se seguiu e escreveu uma coluna enfurecida sobre a percep??o acerca do estupro ? e de suas v?timas ? para uma revista feminina. Trinta anos depois, sem aviso, seu artigo voltou ? tona e viralizou, em virtude do estupro coletivo que resultou na morte de uma jovem em Nova D?li (tamb?m na ?ndia), em 2012. O ocorrido a incentivou a escrever, para o The New York Times, um artigo (que circulou mundialmente) sobre o processo de cura ap?s um abuso sexual. Em Do que estamos falando quando falamos de estupro, Abdulali apresenta um olhar profundo, generoso e inflex?vel sobre estupro e cultura do estupro. Partindo de sua pr?pria experi?ncia, bem como de seu trabalho atendendo centenas de v?timas nos Estados Unidos, al?m de tr?s d?cadas de trabalho intelectual feminista, a autora encara algumas das quest?es mais espinhosas sobre o tema. Em entrevistas com sobreviventes do mundo todo, ouvimos emocionantes relatos sobre a for?a encontrada na adversidade, no humor e na sabedoria que contam, em conjunto, uma hist?ria maior sobre o significado do estupro e como a cura pode ser encontrada. Abdulali tamb?m aponta quest?es sobre as quais normalmente n?o conversamos: Um estupro ? sempre um evento que define uma vida inteira? Um estupro ? pior do que o outro? Um mundo sem estupros ? poss?vel? Do que estamos falando quando falamos de estupro ? um livro contempor?neo de movimentos como #MeToo, #TimesUp e #MeuPrimeiroAss?dio, e que vai permanecer com seus leitores ? tanto homens quanto mulheres ? por muito, muito tempo.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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