O ponto zero da revolu??o trabalho dom?stico, reprodu??o e luta feminista

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O ponto zero da revolu??o trabalho dom?stico, reprodu??o e luta feminista

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1,800 円 (税抜き)

Nas palavras de Silvia Federici, o "ponto zero" ? tanto um lugar de perda completa quanto de possibilidades, pois s? quando todas posses e ilus?es foram perdidas ? que somos levados a encontrar, inventar, lutar por novas formas de vida e reprodu??o. Neste livro, a autora de Calib? e a bruxa reconstr?i os caminhos do feminismo anticapitalista e anticolonialista ー e sua pr?pria trajet?ria como intelectual engajada ー, desde os primeiros anos das mobiliza??es por sal?rios para o trabalho dom?stico, na d?cada de 1970, at? a batalha pelos "comuns", reabilitada pelos movimentos sociais na virada do s?culo. Como fio condutor destes quarenta anos de milit?ncia, surge a constata??o, reiterada em diferentes momentos da hist?ria, do quanto o capitalismo necessita do trabalho n?o remunerado das mulheres para acumular valor e continuar existindo ー ? custa da natureza e das comunidades. *** Eu hesitei por algum tempo em publicar um volume de ensaios voltado exclusivamente para a quest?o da "reprodu??o", j? que me parecia artificialmente abstrato separ?-la dos variados temas e lutas aos quais tenho dedicado meu trabalho ao longo de tantos anos. H?, no entanto, uma l?gica por tr?s do conjunto de textos nesta colet?nea: a quest?o da reprodu??o, compreendida como o complexo de atividades e rela??es por meio das quais nossa vida e nosso trabalho s?o reconstitu?dos diariamente, tem sido o fio condutor dos meus escritos e ativismo pol?tico. A confronta??o com o "trabalho reprodutivo" ー entendido, primeiramente, como trabalho dom?stico ー foi o fator determinante para muitas mulheres da minha gera??o, que cresceram ap?s a Segunda Guerra Mundial. Depois de dois conflitos mundiais que, no intervalo de tr?s d?cadas, dizimaram mais de 70 milh?es de pessoas, os atrativos da domesticidade e a perspectiva de nos sacrificarmos para produzir mais trabalhadores e soldados para o Estado n?o faziam mais parte do nosso imagin?rio. Na verdade, mais do que a experi?ncia de autoconfian?a concedida pela guerra a muitas mulheres ー simbolizada nos Estados Unidos pela imagem ic?nica de Rosie the Riveter

Rosie, a rebitadeira

ー, o que moldou nossa rela??o com a reprodu??o no p?s-guerra, sobretudo na Europa, foi a mem?ria da carnificina na qual nascemos. Este cap?tulo da hist?ria do movimento feminista internacional ainda precisa ser escrito. No entanto, ao recordar-me das visitas que fiz com a escola, ainda crian?a na It?lia, ?s exposi??es nos campos de concentra??o, ou das conversas na mesa de jantar sobre a quantidade de vezes que escapamos de morrer bombardeados, correndo no meio da noite ? procura de abrigo sob um c?u em chamas, n?o posso deixar de me questionar sobre o quanto essas experi?ncias pesaram para que eu e outras mulheres decid?ssemos n?o ter filhos nem nos tornar donas de casa.

Atualmente, sobretudo entre mulheres mais jovens, essa problem?tica pode parecer ultrapassada, porque elas t?m uma possibilidade maior de escapar desse trabalho quando s?o mais novas. Inclusive, em compara??o com a minha gera??o, as jovens mulheres de hoje t?m maior autonomia e independ?ncia com rela??o aos homens. No entanto, o trabalho dom?stico n?o desapareceu, e sua desvaloriza??o, financeira e de outros tipos, continua a ser um problema para muitas de n?s, seja ele remunerado ou n?o. Ademais, depois de quatro d?cadas com as mulheres trabalhando fora de casa em regime de tempo integral, n?o se pode sustentar o pressuposto das feministas da d?cada de 1970 de que o trabalho assalariado seria um caminho para a "liberta??o". ー Silvia Federici画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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