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Um protesto iniciado em uma tecelagem, no bairro paulistano da Mooca, h? um s?culo, marcou definitivamente a luta dos trabalhadores em nosso pa?s. As condi??es de vida eram tremendamente prec?rias. N?o havia leis trabalhistas, n?o havia garantias para as mulheres e o trabalho infantil era regra, por ser mais barato e mais f?cil de controlar. Numa conjuntura de guerra, crise econ?mica e carestia, a inquieta??o localizada se espalhou. O patronato respondeu com os argumentos de sempre: pau, bala e demiss?es. Mas, daquela vez, a agress?o n?o funcionou. A revolta se espalhou por outras f?bricas e pelo com?rcio. Quando os bondes pararam, S?o Paulo parou junto. Multid?es tomaram as ruas, em cenas in?ditas at? ent?o. Para a oligarquia, plantada em seus casar?es da Avenida Paulista e no bairro de Higien?polis, a vis?o foi aterradora. Dezenas de milhares daqueles considerados feios, sujos e malvados surgiram ? luz do dia, entre junho e julho de 1917, para cobrar uma participa??o m?nima por sua contribui??o ao desenvolvimento. Nem mesmo a brutalidade oficial deteve aquela gente munida de impulsos terr?veis: o desejo de matar fome, ter teto e contar com condi??es para criar os filhos. A press?o das ruas foi tamanha que os ricos tiveram de ceder. A demanda por sal?rios e melhores condi??es de vida e trabalho acaba espetacularmente vitoriosa. Nos tempos em que as denominadas "elites" brasileiras buscam retirar direitos dos trabalhadores, remetendo o pa?s a uma situa??o social semelhante ? daqueles tempos, a leitura de A Greve de 1917- os trabalhadores entram em cena torna-se fundamental. Um s?culo depois, uma li??o segue valendo como nunca: a unidade dos trabalhadores ? pr?-requisito para que qualquer luta sensibilize multid?es e resulte em vit?rias coletivas. Gilberto Maringoni, Universidade Federal do ABC画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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