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Fala-se de uma ?poca de transforma??es profundas. S?o mudan?as trazidas pelos ventos do fortalecimento do poder r?gio que, no seio do s?culo XV, toma contornos decisivos. Pelas firmes m?os de D. Jo?o II (1481 a 1495), Portugal vive um per?odo de paz com Castela, de financiamento e incentivo ? expans?o mar?tima, de retirada dos privil?gios e prerrogativas senhoriais da nobreza de terras. Mas o que nos interessa de perto nessa grande viragem rumo ? modernidade ? a esfera assistencial. Aquela que trata dos pequenos atores sociais, dos pobres e miser?veis, dos enfermos e marginais. Pobreza fortemente identificada com a vida de Cristo e deposit?ria da salva??o. E ? no dom?nio da assist?ncia que o Pr?ncipe Perfeito e sua rainha, D. Leonor, t?m um papel crucial na consolida??o de um novo modelo assistencial, onde o Estado come?a a centralizar as a??es de amparo aos desvalidos, a justi?a e a pr?pria espiritualidade. Trata-se de um tempo no qual a caridade e o assistencialismo sofrem profunda remodela??o, que tem express?o, principalmente, na constru??o do Hospital das Caldas da Rainha, e na constru??o do Hospital de Todos os Santos, de Lisboa. Urbe de onde irradiou a principal obra hospitalar do per?odo e que foi palco de in?meras interven??es r?gias com rela??o ? Sa?de do Reino espiritual e corporal Lisboa ? foco privilegiado de an?lise. Nesse contexto de rupturas, as imagens her?ldicas escolhidas pelo casal r?gio para figurar hospitais, gafarias, adentrar nas capelas e lugares sagrados revelam inten??es de cunho crist?o e messi?nico: o pelicano e o camaroeiro, ou rastro.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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