Complexo Florestal e o Extremo Sul da Bahia inser??o competitiva, transforma??es socioecon?micas e padr?o de desenvolvimento

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O trabalho, fruto da tese de doutorado pelo CPDA/UFRRJ, analisa o processo de integra??o da Regi?o do Extremo Sul da Bahia aos fluxos da economia nacional e internacional e as transforma??es socioecon?micas, decorrentes da implanta??o dos empreendimentos florestais e agroindustriais do setor de papel e celulose. A pesquisa foi norteada por dois vetores investigativos. O primeiro procurou examinar os fatores que condicionam o processo de integra??o competitiva da regi?o. O segundo buscou identificar e interpretar as transforma??es socioecon?micas, correlacionando-as ? din?mica do desenvolvimento regional. Os aportes te?ricos e anal?ticos trabalhados desnudaram que o fen?meno da globaliza??o, embora permita a intensifica??o da mobilidade de capitais, n?o elimina a import?ncia dos atributos territoriais enquanto portadores de vantagens competitivas das regi?es (muitas delas desatreladas dos elementos mais comumente associados ? globaliza??o), integrando-as, por meio de especializa??es produtivas, aos circuitos do mercado global. As exig?ncias locacionais das atividades econ?micas devem ser analisadas ? luz dos padr?es e caracter?sticas concorrenciais dos setores. Assim, a inser??o da regi?o do Extremo Sul nos circuitos econ?micos globais resulta da dota??o de determinados atributos na regi?o ? em especial as excelentes condi??es edafoclim?ticas para silvicultura e a disponibilidade de terra ? determinantes fundamentais para a competitividade do segmento florestal-celul?sico. Al?m dos elementos competitivos locacionais, a a??o do Estado exerceu um importante papel na dire??o do novo patamar de inser??o regional. Se, de um lado, os atributos vinculados ao padr?o competitivo do setor de papel e celulose e impulsionados pela a??o do Estado estabeleceram as condi??es e os elos para a integra??o da regi?o, o segundo eixo investigativo revelou, com base em dados emp?ricos, que a implanta??o e a expans?o do complexo florestal provocaram um conjunto de transforma??es na estrutura econ?mica, produtiva e social regional, expressos, entre outros aspectos, pela intensifica??o da concentra??o fundi?ria e incremento da explora??o empresarial e pela expans?o de atividades, ocupa??es e modos de vida, predominantemente, urbanos. Entretanto, a dinamiza??o da economia, em particular a urbana, vista como sin?nimo de desenvolvimento e moderniza??o, tem se mostrado pouco prof?cua para a sociedade local. Tais evid?ncias, al?m de revelar limita??es no transbordamento dos benef?cios da competitividade econ?mica global para a sociedade local, trazem ? luz a necessidade de constru??o de arranjos institucionais e de rela??es de sinergias entre a sociedade local e as esferas p?blicas e privadas, enquanto recursos fundamentais para o desenvolvimento econ?mico e social. Assim, em conson?ncia com a perspectiva institucionalista, n?o basta ser competitivo, ? preciso criar um ambiente institucional, que proporcione formas de coordena??o entre os atores, capazes de acionar o conjunto das capacidades locais em prol do desenvolvimento da sociedade.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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