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O fundamento que norteia a per?cia psicol?gica est? correlacionado a formas jur?dicas advindas do jogo processual, da produ??o de provas e das no??es de verdade e conflito forjadas no Judici?rio. Adentrar esse campo com os saberes da Psicologia continua sendo um desafio no encontro com os modos de operar do Direito, pois comparecem a??es de judicializa??o da vida, regime de condutas, julgamento, criminaliza??o e puni??o. Esse livro traz relatos de uma pesquisa que aponta caminhos para as fam?lias em situa??o de disputa de guarda, corroborando para que pais e m?es sejam protagonistas de seus processos de vida e construam redes de solidariedade que permitam maior autonomia, n?o transferindo necessariamente para a inst?ncia jur?dica a decis?o acerca da lide que vivenciam. A pesquisa trouxe como possibilidade a cria??o de espa?os coletivos no Judici?rio, por meio da experimenta??o de dispositivos grupais: oficinas de parentalidade e rodas de conversa. A conversa surge como metodologia de pesquisa-trabalho por meio de encontros com pais e m?es que est?o em processo de guarda no Juizado de Fam?lia, de modo que a cria??o de uma rede comunicacional seja a porta de entrada e sa?da para demandas que estavam perpassadas apenas por a??es individualizantes. Atrav?s de um grupelho heterog?neo e plural, por lateralidade e movimentos cogestivos, houve compartilhamento de experi?ncias e a an?lise de quest?es pertinentes para os participantes, ampliando tamb?m demandas coletivas e sociais.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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