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A primorosa forma de escrever da autora seduz desde as primeiras linhas, fazendo com que a dura realidade por ela constatada em suas pesquisas saia do papel e tome de assalto compreens?es estereotipadas que se traduzem no car?ter androc?ntrico do sistema de justi?a criminal. Precedida de uma profunda reflex?o te?rica sobre o que sustenta o discurso judicial justificador da a??o autoproclamada legitima das formas de opress?o e subservi?ncia feminina pelo controle penal, a autora logra demonstrar o quanto ainda hoje a din?mica do estabelecimento penal aponta para a reprodu??o de puni??o ainda em fun??o do poder patriarcal de moldar o feminino de acordo com ditames de natureza moral. Em que pese, tal como demonstram os dados recolhidos pela autora, que quase a totalidade das mulheres presas no Pres?dio Estadual Feminina Madre Pelletier que participaram da pesquisa poderia ter garantida a concess?o da pris?o domiciliar, essa n?o ? a realidade que se apresenta. E isso porque, de fato, concordo eu com a autora, para o sistema penal, muito especialmente dentro do mundo do c?rcere, continuamos, n?s mulheres, as bruxas a serem castigadas e convertidas ao que se espera de n?s "enquanto mulher" e, particularmente, "como m?es". Como j? escrevi tempos atr?s: a maternidade ? uma r?gua para as mulheres. E os trechos de manifesta??es judiciais transcritas pela autora v?m a comprovar como o padr?o de julgamento e condena??o do feminino permanece o mesmo ao longo da hist?ria. Somos (sempre fomos), antes de qualquer considera??o sobre o crime cometido, julgadas por sermos mulheres. O que produziu Daiana Martil nos instiga a pensar no significado profundo de suas descobertas que mostram a aplica??o da r?gua moral utilizada pelo Judici?rio para medir o tamanho e o tipo de "reprimenda" deve ser aplicada a uma mulher m?e criminalizada. A sentir a dor vivida pelos escrachos trazidos nos despachos.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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