Psicologia jur?dica A crian?a, o adolescente e o caminho do cuidado na justi?a

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Sobre a obra Psicologia Jur?dica: A Crian?a, o Adolescente e o Caminho do Cuidado na Justi?a - 2? Ed - 2023 O livro nasceu da minha inquietude com algumas quest?es: da invisibilidade com que ? tratada a crian?a e adolescente nos lit?gios conjugais em varas de fam?lia, apesar de o discurso ser o de prote??o; do lugar de protagonistas da crian?a e do adolescente nos processos, e a forma como os operadores entendem isso; do equ?voco que ? feito sobre escuta de crian?as, quando se confunde o direito a ter uma oportunidade de ser escutada com o direito de decidir; do excesso de preocupa??o com a prova da verdade, acabando por gerar excesso de procedimentos, morosidade e viol?ncia contra crian?a, pois o tempo da inf?ncia passa r?pido e o tempo da Justi?a n?o percebe isso; da falta de instrumentos inibidores do atuar dos pais disfuncionais nos processos de disputa de guarda, que oprimem os filhos e os obriga a escolher um dos lados; dos abusos psicol?gicos e morais contra os filhos, que ficam ? merc? dos pais que demandam ? Justi?a, que por sua vez entende que n?o ? papel dela decidir algumas quest?es, e d? aos pais autoridade para decidirem, sendo que eles n?o est?o aptos a decidir, porque est?o raivosos, tristes, inseridos na l?gica adversarial. Resultado: filhos partidos ao meio e invisibilizados. O formato do livro surgiu da ideia de que existe um caminho percorrido na Justi?a, tanto por parte dos profissionais, como por parte do jurisdicionado. Esse foi o ponto de partida para que cada cap?tulo tivesse um tema e o seguinte formato: divaga??o sobre o tema, caminho percorrido enquanto profissional, di?logo entre minhas ideias e a teoria e caso cl?nico, que ilustra a experi?ncia da crian?a ou do adolescente envolvido em processo judicial sobre temas diversos. A leitura ? uma trajet?ria da crian?a na Justi?a, passando pela escuta, pelas avalia??es, vivenciando momentos dif?ceis em que os pais se tornam vingativos e usam os filhos como objeto de vingan?a, percorrendo outros caminhos de quando ainda h? disputa, mas a disputa n?o ? usando o filho como vingan?a, mas por querer pertencer ? hist?ria do filho, como s?o as a??es de paternidade socioafetiva. Tratei tamb?m do tema dos falsos abusos, das falsas mem?rias, pela frequ?ncia com que aparecem nos processos judiciais envolvendo crian?as e adolescentes, onde vemos diariamente pais e m?es ?rf?os de filhos vivos, porque perderam seus filhos, o tempo do processo os afastou definitivamente. O final do caminho ? o resgate: ? a tentativa de o Poder Judici?rio retomar o v?nculo afetivo entre pais e filhos, que foi perdido ao longo do processo judicial. E foi esse o primeiro artigo que escrevi, em 2010, quando tratei da Reconstru??o de V?nculos Afetivos pelo Poder Judici?rio, porque desde sempre acreditei que o caminho da Justi?a ? o da reconstru??o de la?os, ? o da cura. A autora.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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