Mem?rias de Doroth?e Duprat de Lasserre Relato de uma prisioneira na Guerra do Paraguai (1870)

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A Guerra do Paraguai (1864-70) foi uma hecatombe humana, pol?tica e financeira para os pa?ses que dela participaram. A confirma??o dos atos sangrentos praticados pelo ditador paraguaio Francisco Solano L?pez, descritos por suas v?timas ou por observadores, interessava a setores pol?ticos nos pa?ses envolvidos no conflito. Ao mesmo tempo, esses relatos descrevem com honestidade as experi?ncias pessoais de seus autores. As Mem?rias de Doroth?e Duprat de Lasserre s?o o ?nico depoimento de uma mulher a respeito do conflito. A autora n?o s? assistiu ? viol?ncia da guerra, mas viveu na pele os desmandos da ditadura de L?pez. Seu relato, escrito no calor dos acontecimentos, exp?e os sofrimentos causados pela guerra na popula??o civil, particularmente nas mulheres paraguaias. A pesquisa de Francisco Doratioto em arquivos brasileiros, argentinos e paraguaios revela fatos in?ditos sobre a vida de Doroth?e, que durante a guerra fez parte de um grupo de mulheres chamadas de destinadas. Arbitrariamente tachadas de traidoras por L?pez, foram obrigadas a caminhar, sob escolta de soldados, para o interior do Paraguai. Doentes, maltrapilhas e ? beira da inani??o, as sobreviventes da extenuante jornada foram libertadas em dezembro de 1869, j? no final do conflito, pelo Ex?rcito imperial brasileiro. Exausta, f?sica e psicologicamente, ainda assim Doroth?e aceitou o desafio de escrever suas mem?rias, a pedido do coronel Francisco Pinheiro Guimar?es, no in?cio de 1870. Finda a guerra, teve ainda uma intensa vida p?blica em Chivilcoy, na Argentina, onde morreu em 1932.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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