Estudos de Cinema: visualizando as diferen?as vol II - AQA1! オンラインショッピング

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A presente colet?nea de textos pretende identificar quais s?o os fatores preponderantes nas pesquisas sobre Cinema e suas intersec??es com o audiovisual. Vem crescendo o n?mero de propostas de pesquisa e de estudos que pensam a quest?o das diferen?as, como contraponto ao conceito mais comum de diversidade. Os direitos iguais aos que s?o diferentes est? na base do conceito de feminismo, da forma como foi pensado originalmente na Fran?a pela ensa?sta e dramaturga Olympe de Gouges. E, na atualidade, a sociedade democr?tica neoliberal alude quase sempre ao conceito de diversidade que inclui as minorias invariavelmente para neutralizar as diferen?as. De certa forma, o padr?o de uma maioria convencional resiste ? diversidade, em que o exclu?do ? apenas uma representa??o. Se as mulheres representam mais de 50% da popula??o brasileira, faz sentido identific?-las como minoria? A mesma reflex?o se aplica ?s quest?es ?tnicas e raciais, em que o censo do IBGE aponta que 54% da popula??o brasileira ? negra. O cinema brasileiro que se erige ap?s a Retomada aponta na dire??o de dar visibilidade ?s diferen?as, do ponto de vista da cria??o art?stica, mas tamb?m de legitimar essas diferen?as, tanto do ponto de vista est?tico, cinematogr?fica, quanto pol?tico, e nesse quesito entra em conson?ncia com outras produ??es. Os resultados das pesquisas aqui reunidas ainda est?o longe da realidade, mas essa visibilidade come?a a despontar. Na primeira se??o, Imagens dissidentes: Feminismos e Interseccionalidades abre com uma an?lise f?lmica de Sandra Rita de Cassia Roza sobre as princesas negras da Disney, seguida por uma retrospectiva hist?rica da presen?a das mulheres no Cinema a partir das pioneiras Lotte Reiniger e Alice Guy-Blach?, no artigo de Ally Colla?o, passando pelo cinema experimental de Germaine Dulac, ressignificado por Fernanda Aguiar Carneiro Martins, e finalizando com um painel sobre a produ??o das cineastas brasileiras que se destacaram como realizadoras, com ?nfase na Retomada. Na segunda parte do livro, Cinema Brasileiro: Hegemonia e Pertencimento o destaque ? para a produ??o nacional sob o ponto de vista da audi?ncia, da realiza??o e da circula??o de obras f?lmicas. As pol?ticas p?blicas de fomento ?s produ??es n?o hegem?nicas, ? o objeto de Irislane Mendes Pereira. Mas o cinema que questiona o seu lugar no mundo tamb?m est? nas abordagens de g?nero ficcional que se engajam na realidade sem deixar de flertar com a linguagem cinematogr?fica, como na est?tica de Pedro Sotero em Aquarius, abordadas por Filipe Falc?o e Andr? Guerra, na luta antimanicomial que se erige em Bicho de Sete Cabe?as, em leitura sens?vel e reflexiva de Patr?cia Santinelli, e no cinema documental biogr?fico e pol?tico de Petra Costa. O Cinema sempre foi capaz de introduzir outras formas de ver o mundo, alteridades. Esse ? o tema da terceira parte, Modos de ver: outras realidades, em que o Cinema popular norte-coreano est? presente, com sua ?pera musical mais famosa vertida em filme, A Garota das Flores, analisada por Gabriel Garcia Pinheiro, o Cinema de anima??o baseado em anim?s de Makoto Shinkai, ? o tema de Thatilla Sousa Santos e Lara Lima Satler. O cineasta colombiano Augusto Sandino mescla desastre ambiental a realismo m?gico em Entre la niebla, narrativa instigante sobre o fim do mundo como par?bola, sugere Adriano de Medeiros. As distintas formas de ver e de narrar implicam novos m?todos, olhares mais cr?ticos. Ao expressar essas novas formas de experenciar as narrativas f?lmicas, que espelham tradi??es culturais solidamente enraizadas, apontam rupturas, os filmes contempor?neos tendem a representar o modo de produ??o capitalista e seus conflitos, e analisar essas imagens sob a perspectiva dial?tica ? o desafio proposto por Victor Finkler Lachowski. Os organizadores画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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