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Eventos b?licos de grande dimens?o, como a Primeira Guerra Mundial, a Guerra Civil de Espanha ou a Segunda Guerra Mundial, e a ascens?o de regimes autorit?rios na Europa obrigaram milh?es de pessoas a sair dos seus pa?ses e a procurar acolhimento noutros estados. Apesar de ser um pa?s perif?rico e de pequena dimens?o, Portugal teve um papel central na hist?ria dos refugiados durante o s?culo XX. No entanto, as rea??es e atitudes dos governos e da popula??o portuguesa foram diferentes consoante o regime vigente (Monarquia Constitucional, Primeira Rep?blica, Ditadura Militar e Estado Novo), o contexto internacional ou a composi??o das vagas de refugiados. Privilegiando sobretudo a ordem e a seguran?a, Portugal mostrou-se recetivo e acolhedor quando entendeu que os refugiados n?o representavam perigo, mas manteve uma postura mais intransigente, restritiva e repressiva sempre que considerou os refugiados uma amea?a para o regime e o pa?s. Neste olhar para um passado mais atual do que nunca, os historiadores Carolina Henriques Pereira e F?bio Alexandre Faria mostram-nos como Portugal, entre as d?cadas de 1900 e 1970, foi porto de esperan?a para milhares de deslocados de guerra e refugiados, embora nem sempre com hospitalidade generalizada.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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