O observador no escrit?rio - AQA1! オンラインショッピング

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Nesta nova edi??o de O observador no escrit?rio, com novo projeto gr?fico e posf?cio in?dito de M?riam Leit?o, o leitor tem o privil?gio de mergulhar no cotidiano mais ?ntimo de Carlos Drummond de Andrade, a partir das anota??es feitas em seu di?rio ao longo de mais de trinta anos. A aura m?tica que envolve a figura e a poesia de Carlos Drummond de Andrade ganha contornos reais neste O observador no escrit?rio. O leitor tem aqui o privil?gio de mergulhar no cotidiano do poeta a partir de anota??es de seu di?rio, que cobre um arco narrativo de mais de trinta anos ? de 1943 a 1977. Publicado pela primeira vez no Jornal do Brasil entre 1980 e 1981, esse registro hist?rico por pouco n?o sucumbe ao perfeccionismo do autor, que cogitou destruir seus escritos em um impulso kafkiano. Finalmente editado o livro em 1985, ele revela a diversidade de interesses do autor, em um per?odo de intensa instabilidade pol?tica no Brasil e no mundo: o fim do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial; a volta de uma ditadura a partir de 1964; o embate entre militares e a esquerda etc. Mas "nem s? de pol?tica vive o homem, se ? que ela o deixa viver", como diz o escritor consigo mesmo. Para al?m de sua preocupa??o com os rumos do Brasil, est?o registrados tamb?m lances de sua vida ?ntima, como uma tarde despretensiosa na casa de Fernando Sabino, acompanhado de Jo?o Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes; uma recep??o ao poeta Pablo Neruda em visita ao Rio de Janeiro; ou, ainda, uma comovente descri??o do enterro do can?rio da fam?lia Drummond. O di?rio tamb?m registra um momento de transi??o na vida profissional do autor, quando deixa o ent?o Minist?rio da Educa??o e da Sa?de P?blica para viver da escrita, seja no jornalismo ou na literatura: "Sinto o interesse de ganhar a vida fora do c?rculo paternalista da burocracia." Variando entre textos longos, tal qual uma reportagem, e notas curtas, como um post de rede social, Drummond transforma o comezinho em arte. E, por meio de sua lente privilegiada, o Brasil das ruas se transforma em obra liter?ria. "Uma coisa ? ler um livro para escrever um posf?cio. Outra, ? conviver com Drummond. ? entrar em seu escrit?rio e observ?-lo escrevendo ideias soltas, enquanto Crispim, seu gato, com personalidade oposta ? de In?cio, que era 'esquivo e seco', 'mostra-se disposto ? confraterniza??o'. Virou seu grande amigo no escrit?rio. 'S? que nem sempre me deixa escrever.' Terminei o livro sentindo a alegria da intimidade com o poeta cujos versos vieram comigo pela vida." ? M?riam Leit?o, para o posf?cio de O observador no escrit?rio.画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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